Polícia Civil destrói nove balsas em operação contra garimpo ilegal em Peixoto de Azevedo e Matupá
					Nove balsas foram destruídas durante a Operação “Rastro de Érebo”, deflagrada pela Polícia Civil na última segunda-feira, 20 de outubro, contra a exploração ilegal de ouro nos rios Peixotinho e Peixoto, nos municípios de Peixoto de Azevedo e Matupá. A ação também investiga possível contaminação da água causada pela atividade clandestina.
Segundo o delegado Guilherme Pompeo, responsável pela operação, o garimpo ilegal provoca poluição dos rios, com a presença de produtos químicos, metais pesados e combustíveis, colocando em risco o sistema de captação e tratamento de água das cidades, além de causar graves danos ambientais.
Durante a ação, peritos coletaram amostras de água para analisar os níveis de mercúrio e outros metais pesados, além de verificar indícios de erosão, assoreamento e contaminação dos rios. As balsas destruídas estavam atracadas em áreas de preservação permanente ao longo de um trecho de aproximadamente 50 quilômetros e pertenciam a duas cooperativas que operavam sem licença ambiental.
A operação contou com o apoio do Bope, Sema, Ibama, Dema, Core, Delegacia Regional de Sinop e Ciopaer.
O nome da operação, “Rastro de Érebo”, faz referência à mitologia grega, simbolizando uma investigação nas “trevas”, um ambiente hostil, perigoso e oculto, onde o garimpo ilegal opera de forma clandestina.
A investigação, iniciada há quatro meses, segue em andamento para identificar os responsáveis e eventuais danos ambientais permanentes na região.
Fonte: Por Rogério Júnior, Ianara Garcia, g1 MT e TV Centro América.


