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Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso combate 15 incêndios florestais no estado

Fonte: Redação O Portal 163/ Foto: Michel Alvim - Secom-MT
Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso combate 15 incêndios florestais no estado
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Na última quarta-feira, 31 de julho, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso está engajado em combates intensos contra 15 incêndios florestais que assolam o estado. Um total de 109 bombeiros está envolvido nas operações, com o apoio crucial de dois aviões, um helicóptero, 28 caminhonetes, nove máquinas e sete caminhões-pipa.

As ações se concentram em diferentes regiões. Na Fazenda Carvalho, em Canabrava do Norte, e na Fazenda Itapema, em Porto Alegre do Norte, seis militares, com suporte de duas caminhonetes, foram mobilizados para enfrentar as chamas.

No Pantanal, um dos ecossistemas mais afetados, 36 bombeiros estão empenhados em combater incêndios em Porto do Triunfo e na Fazenda Cambarazinho, em Poconé; em Porto Conceição e na divisa com a Bolívia, em Cáceres. Nessa área crítica, as operações contam com o auxílio de um avião, dez viaturas, nove máquinas para a construção de aceiros, quatro caminhões autotanque e três embarcações.

Ações colaborativas estão sendo realizadas em conjunto com oito funcionários da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), cinco membros da Defesa Civil do Estado, um integrante do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Ibama, além de militares do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil.

No Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense, brigadistas do ICMBio e do Ibama lutam contra um incêndio próximo à divisa da Reserva Particular do Patrimônio Natural Estância Dorochê.

Em Cuiabá, 20 bombeiros estão concentrados em combater um incêndio florestal às margens da MT-351, entre o Coxipó-açu e o Residencial Parque Mirella, com o suporte de cinco viaturas.

A Serra Ricardo Franco, em Vila Bela da Santíssima Trindade, também é foco de atenção, com 13 bombeiros empenhados no combate direto, apoiados por um avião, um helicóptero, um caminhão-pipa e cinco caminhonetes.

Outras frentes de combate incluem incêndios na Serra do Patrimônio, em Pontes e Lacerda; às margens da MT-249, em São José do Rio Claro; na Fazenda La Serena, em Paranatinga; na Área de Proteção Ambiental (APA) Córrego do Boiadeiro, em Alto Araguaia; na APA Chapada dos Guimarães, em Chapada; na região da MT-242, em Itanhangá; e no Assentamento 12 de Outubro, em Cláudia.

O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) está monitorando incêndios em diversas localidades por meio de satélites, incluindo a Fazenda Bauru, em Colniza; Fazenda Floresta VII, em Apiacás; Fazenda Guanabara e Vale Verde, em Marcelândia; e outras. Em áreas indígenas como Sangradouro/Volta Grande, Merure e a Reserva Indígena São Marcos, as ações de combate são de responsabilidade federal. O Corpo de Bombeiros, até o momento, não foi acionado para essas áreas.

Todos os incêndios sob intervenção são monitorados pelo BEA para orientar as operações em campo.

A severa estiagem e a baixa umidade do ar têm contribuído para a rápida propagação dos incêndios. O Corpo de Bombeiros apela à colaboração da população para respeitar o período proibitivo e reportar qualquer indício de incêndio pelos números 193 ou 190.

Desde o início do período proibitivo, 23 incêndios foram extintos em diversas regiões de Mato Grosso, incluindo Cuiabá, Chapada dos Guimarães e Poconé.

Foram registrados 140 focos de calor no estado entre segunda e terça-feira, com 104 na Amazônia, 33 no Cerrado e três no Pantanal, segundo dados do Satélite de Referência (Aqua Tarde) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Embora focos isolados de calor não representem incêndios florestais por si só, eles podem se acumular e resultar em incêndios maiores.

A situação exige vigilância constante e ações coordenadas para mitigar os impactos devastadores no meio ambiente e nas comunidades afetadas.

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