Dirigente diz que amistosos na Venezuela serão “muito difíceis” em 2019
iG São Paulo
De acordo com o presidente da Federação Venezuelana, a crise econômica do país impede que o país desembolse R$1.9 mi em amistosos
Venezuela pode não receber amistosos no ano de 2019 devido à crise financeira
Foto: Reprodução/Twitter
A crise econômica da Venezuela chegou ao futebol. O presidente da Federação Venezuelana de Futebol (FVF), Laureano González, admitiu nesta terça-feira que as chances da seleção disputar amistosos em seu país em 2019 são quase zero.
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Em entrevista a rádio Deportiva 1300, Laureano comentou que “é muito difícil ter novamente amistosos na Venezuela”. Segundo o cartola, é necessário 500 mil dólares (R$ 1.9 milhões, na cotação atual) para hospedar uma seleção estrangeira, o que a crise financeira atual não comporta.
González explicou que mesmo com as vendas de ingressos para as partidas da seleção no país não seria possível recuperar o investimento alto que precisaria ser feito, já que os venezuelanos estão tendo dificuldades até para compra comida.
E como serão os jogos da Venezuela ‘em casa’ nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo do Qatar, em 2022? De acordo com o presidente, as opções de sede para a seleção estão sendo analisadas e, até agora, a preferida é Barquisimeto.
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Barquisimeto é a capital da cidade mais populosa do estado de Lara, no oeste da Venezuela. A capital musical do país tem 881 mil habitantes em 353 km².
O Estádio Monumental de Cabudare, no estado de Lara, precisará de algumas reformas e melhorias para se adequar aos padrões exigidos nas Eliminatórias. A capacidade máxima de público é de 47.913 pessoas e o estádio pertence ao Clube Deportivo Lara.
“Temos que trabalhar na grama, há um 40% que não recebe sol e há melhorias a serem feitas, mas não podendo jogar em Caracas, gostamos de Barquisimeto”, concluiu González.
Faltando quatro anos para a Copa do Mundo no Qatar, as Eliminatórias Sul-Americanas para o Mundial iniciam-se em outubro de 2019, após a disputa da Copa América no Brasil, entre junho e julho.
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Apesar da crise, a Venezuela brigará por uma vaga no Mundial de 2022, assim como Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai.
Fonte: ig.com.br