Governo dificultou ações da prefeitura e intervenção faz aquilo que Emanuel já fazia, diz vereador da base

Fonte:
Governo dificultou ações da prefeitura e intervenção faz aquilo que Emanuel já fazia, diz vereador da base
Publicidade 12
Compartilhe!

CONTEÚDO ODOC

O vereador  Luís Cláudio (PP) afirmou nesta segunda-feira (10) que o governo do Estado dificultou o trabalho da gestão do município na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Cuiabá. A pasta agora está desde o último dia 9 de março sob intervenção estadual e, segundo o parlamentar, existem ações divulgadas pelo gabinete de intervenção que já estavam sendo encaminhadas pela prefeitura de Cuiabá.

“É como diz o velho ditado: “fazer cortesia com o chapéu alheio”. Muitas ações que o gabinete tem divulgado são iniciativas que foram planejadas já pela Prefeitura, mas que tivemos dificuldades para contratualizar serviços de saúde porque o Estado dificultou para inviabilizar a Saúde de Cuiabá”, lamentou Luís Cláudio.

Para vereador da base de Emanuel, “houve e há uma grande armação para desgastar o prefeito”

O vereador destacou que umas dessas iniciativas é o que gabinete de intervenção chamou de retomada das cirurgias eletivas no antigo Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC). Ele lembra que no ano passado, o gGoverno do Estado fez uma parceria com todos os municípios para o Programa MT Cirurgias e que a dificuldade para a contratualização é que, na época, não foi possível “higienizar” a fila de espera.

“Ou seja, muitos que estavam na fila de cirurgia, o município não conseguia contato por desatualização dos dados ou já tinha realizado o procedimento. E essa pessoa que não era possível contactá-la, a secretaria não poderia voltá-la para o final da fila.apontou o vereador.

Luís Claudio que, na época, estava como secretário de Governo de Prefeitura de Cuiabá, destaca que, em meio a tantas dificuldades, ainda assim em quatro meses e meio a Prefeitura de Cuiabá conseguiu realizar 1.875 cirurgias eletivas no antigo Pronto Socorro, entre meados de agosto até dezembro do ano passado, quando foi decretada a primeira intervenção na Saúde da Capital.

Com a suspensão da intervenção estadual, no final de janeiro deste ano, o então secretário de municipal de Saúde, Guilherme Salomão, juntamente com o adjunto de Gestão, Eder Galiciani e o técnico Ricardo Venero, se reuniram com o presidente da Comissão Permanente de Saúde e Assistência Social do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT). A pauta foi para discutir sobre as cirurgias eletivas.

“A Prefeitura de Cuiabá estava fazendo o trabalho dela e chegamos a discutir esses ajustes de gestão com relação a fila de espera e cirurgias eletivas. O plano era assinar junto ao TCE um Termo de Ajuste de Gestão e contar com a participação do governo do Estado, que detém os repasses de verbas estaduais e federais e age com mesquinharia política”, pontua Luís Claudio.

O parlamentar destaca ainda que na gestão Emanuel Pinheiro foi feito um chamamento público e, com isso, vários pacientes chegaram a fazer o pré-operatório. Porém, com a retomada da intervenção, o gabinete teria ‘cortado’ o programa.

“A informação que temos é que a mesma empresa que venceu o chamamento agora será contratada pelo gabinete de intervenção. Ou seja, o que eles estão fazendo de inovador pela Saúde de Cuiabá? Talvez a parte de ‘higienizar’ a fila de espera de cirurgias, pois quando estávamos na gestão da Saúde não era permitido, mas agora pode? Dois pesos e duas medidas para tratarmos das vidas das pessoas?”, questiona o vereador.

Em 14 de fevereiro deste ano, o Governo do Estado publicou o Decreto nº 123, que dispõe sobre a atualização cadastral e a intervenção na fila de espera na regulação do Sistema Único de Saúde (SUS), permitindo a “depuração” da fila de espera de cirurgias e o cancelamento daqueles pacientes que não conseguiram contato por conta de dados desatualizados.

CME E LEITOS – O vereador lembra ainda que foi iniciada no final do ano passado uma reforma no Centro de Esterilização de Materiais (CME), que fica localizada no antigo PS de Cuiabá. Com a intervenção a obra foi paralisada e os 30 leitos da unidade em Covid, sendo 10 de UTI e 20 leitos de enfermaria. “Sabemos que o dia que mais teve pacientes, havia seis internados. Além disso, quando reavemos a saúde do município, eles não tinham terminado a reforma do CME”, finaliza.

O post Governo dificultou ações da prefeitura e intervenção faz aquilo que Emanuel já fazia, diz vereador da base apareceu primeiro em O Documento.

Fonte: odocumento.com.br

Publicidade 13

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *