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Pai que atirou propositalmente contra filho em Cotriguaçu responderá por homicídio qualificado

Fonte: Redação O Portal 163/ Foto: Polícia Civil-MT
Pai que atirou propositalmente contra filho em Cotriguaçu responderá por homicídio qualificado
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O pai que disparou intencionalmente contra seu filho em Cotriguaçu–MT, será agora processado por homicídio qualificado consumado. A vítima, Rafael Campos Barbosa Nakamura, de 23 anos, faleceu na última segunda-feira, 22 de julho, em um hospital de Cuiabá, após ter sua morte encefálica constatada.

Rafael foi atingido na nuca por um disparo feito pelo próprio pai, de 45 anos, no dia 16 de julho. Ele foi socorrido em estado gravíssimo e transferido de Juína para uma unidade de tratamento intensivo em Cuiabá, onde não resistiu aos ferimentos.

As Delegacias da Polícia Civil de Colniza e de Cotriguaçu conduziram diligências que descartaram a hipótese inicial de acidente. Depoimentos e provas materiais revelaram que o disparo foi proposital. Testemunhas relataram um histórico de agressões do suspeito contra a família, inclusive contra Rafael.

No dia do crime, o suspeito se apresentou à Polícia Militar do Distrito de Nova União, entregou a arma e alegou que o disparo foi acidental, ocorrido durante uma discussão. Ele foi detido em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e, posteriormente, sua prisão foi convertida em preventiva, permanecendo detido na unidade prisional de Colniza.

O delegado de Cotriguaçu, Lucas Pereira Santos, confirmou a mudança na tipificação do crime. “Ele responderá pelos crimes de posse e porte ilegal de arma de fogo e agora pelo homicídio consumado”, afirmou.

Durante buscas na residência do pai da vítima, foi apreendida outra arma de fogo, um rifle calibre 22 com cinco munições intactas. Testemunhas detalharam um padrão de violência, incluindo agressões físicas com fios, queimaduras, choques e até quebra de pratos na cabeça das crianças.

Paralelamente à investigação do homicídio, a Polícia Civil de Cotriguaçu abriu um novo procedimento para apurar as agressões cometidas contra a família. O homem poderá responder também pelo crime de tortura, agravando ainda mais sua situação jurídica.

A trágica morte de Rafael trouxe à tona um histórico perturbador de violência doméstica. A atuação eficaz da Polícia Civil e o relato das testemunhas foram cruciais para esclarecer a verdadeira natureza do crime e assegurar que o suspeito responda judicialmente por seus atos.

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