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STJ mantém prisão de médico envolvido na morte de dois idosos em Peixoto de Azevedo

Fonte: Redação O Portal 163/ Foto: Reprodução
STJ mantém prisão de médico envolvido na morte de dois idosos em Peixoto de Azevedo
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O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) manteve a prisão preventiva do médico Bruno Gemilaki Dal Poz, de 28 anos, envolvido na morte de dois idosos após a invasão a uma residência em Peixoto de Azevedo-MT, ocorrida em abril. A decisão foi proferida pelo vice-presidente do STJ, ministro Og Fernandes, que negou o pedido de liminar de habeas corpus.

O ministro Og Fernandes ressaltou que o tribunal de instância inferior justificou corretamente os motivos para a prisão preventiva. Ele destacou que uma análise mais aprofundada será realizada pelo órgão competente durante o julgamento definitivo do recurso. Segundo o ministro, a gravidade do crime justifica a medida extrema de prisão preventiva, apesar dos argumentos da defesa de Bruno, que alegava a ausência dos requisitos para tal medida.

“As circunstâncias dos homicídios qualificados atribuídos ao paciente ostentam gravidade concreta, pois, em tese, envoltos de ‘elevado grau de reprovabilidade’, ‘brutalidade’ e ‘frieza’, porquanto praticado em momento de descontração das vítimas, na presença de várias pessoas”, afirmou Og Fernandes na decisão.

O STJ também solicitou mais informações sobre o caso ao Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJ-MT) e ao juízo de primeiro grau. Além disso, os autos serão encaminhados ao Ministério Público Federal (MPF) para a emissão de parecer.

Em abril, uma mãe, seu filho e cunhado foram flagrados por câmeras de segurança invadindo uma casa em Peixoto de Azevedo e efetuando vários disparos. O ataque resultou na morte de Pilson Pereira da Silva, de 81 anos, e Rui Luiz Bogo, de 69 anos. De acordo com a polícia, o marido de Ines também estaria envolvido, dando apoio à fuga do grupo. Pelo menos oito pessoas estavam reunidas na residência no momento do ataque.

As câmeras de segurança registraram imagens chocantes: a mulher saindo da casa sorrindo e apontando a arma, e o filho disparando em direção à câmera. Momentos após o crime, mãe e filho foram flagrados comprando bebidas em uma conveniência de posto de combustível em Matupá, a cerca de 13 km do local do homicídio, durante a fuga. As câmeras de segurança da conveniência registraram a suspeita apressando a atendente enquanto falava ao telefone.

Eder Gonçalves Rodrigues, irmão do marido de Ines, também foi preso e apresentado em audiência. Foi representado o pedido de conversão da prisão em flagrante para preventiva, que será analisado pelo juízo da Comarca de Peixoto de Azevedo.

O caso segue em investigação e novos desdobramentos são esperados à medida que mais informações são apuradas e analisadas pelas autoridades competentes.

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