Fumantes em Mato Grosso usam 8% da renda familiar para manter o vício, diz INCA
CONTEÚDO/ODOC
Mato-grossenses fumantes destinam cerca de 9% da renda familiar per capita, mensalmente, para a compra de cigarros industrializados. Os dados constam de pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) no lançamento da campanha “Precisamos de comida, não tabaco”, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os gastos com fumo no Estado são maiores que os médios nacional de 8%.
Porém, entre os fumantes de baixa escolaridade, o comprometimento do gasto com cigarro, em função da renda domiciliar do domicílio onde reside, é maior do que entre fumantes que tenham escolaridade mais elevada.
As diferenças regionais também agravam o comprometimento financeiro com o vício. O Acre é o estado com o maior comprometimento de renda (14%), seguido por Rio Grande do Norte, Pará e Tocantins (todos com 11%). Na região Sul, Paraná e Rio Grande do Sul registraram 8% e Santa Catarina, 7%. O Centro-Oeste exibe os menores índices de comprometimento de renda. O destaque é Mato Grosso do Sul, 6%, pois está ao lado do Paraguai.
O Governo Federal apontou que o consumo de cigarros traz prejuízos ao Estado brasileiro. Enquanto a receita fiscal obtida pelo governo com o tabaco é de R$ 12,23 bilhões, enquanto os gastos com tratamentos de saúde decorrentes do consumo direto e indireto do produto é de R$ 125,15 bilhões.
“O tabagismo afeta negativamente o desenvolvimento sustentável, o capital humano, minando a produtividade econômica, erodindo o tecido social e sobrecarregando os sistemas de saúde”, disse a coordenadora de Tabagismo da ACT Promoção da Saúde, Mariana Pinho.
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Fonte: odocumento.com.br