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Operação Relutância: Polícia Federal e Receita Federal desmantelam rede de contrabando de cigarros eletrônicos

Fonte: Redação O Portal 163/ Foto: Polícia Federal
Operação Relutância: Polícia Federal e Receita Federal desmantelam rede de contrabando de cigarros eletrônicos
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Na manhã desta quarta-feira, 04 de setembro, a Polícia Federal, em colaboração com a Receita Federal, lançou a Operação Relutância, visando desmantelar uma complexa rede criminosa envolvida na importação e distribuição ilegal de cigarros eletrônicos e seus acessórios. O esquema criminoso abastecia não apenas Mato Grosso, mas também outras regiões do Centro-Oeste e Norte do Brasil.

A operação foi marcada pela execução de 33 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva, um mandado de sequestro de bem imóvel e o bloqueio de ativos no valor total de R$ 6,4 milhões. As ordens foram expedidas pela Justiça Federal em Rondonópolis–MT e estão sendo cumpridas em várias localidades:

– Mato Grosso: Cuiabá (2), Várzea Grande (3), Rondonópolis (16) e Sorriso (4)

– Mato Grosso do Sul: Campo Grande (1)

– Pará: Redenção (2) e Xinguara (1)

– Goiás: Goiânia (4)

O grupo investigado utilizava veículos para o transporte rodoviário dos produtos ilícitos, que eram importados do Paraguai e chegavam a Rondonópolis–MT. Este município servia como ponto de distribuição para outros estados, onde os cigarros eletrônicos eram vendidos tanto em lojas físicas quanto em plataformas online, muitas vezes entregues por motoboys ou carros pequenos.

A operação revela que o grupo criminoso, além de contrabandear produtos proibidos no Brasil, se enriquecia de maneira ilícita através da revenda desses itens. As investigações indicam que a importação, comercialização e distribuição de cigarros eletrônicos são totalmente proibidas no país, configurando contrabando e descaminho.

Durante a operação, os policiais federais e servidores da Receita Federal prenderam duas pessoas em flagrante em Rondonópolis: uma por tráfico de drogas e outra por porte ilegal de arma de fogo. Essas prisões adicionais destacam a extensão das atividades ilícitas associadas ao grupo.

O nome da operação, “Relutância”, reflete a obstinação do grupo em persistir em suas atividades ilegais, mesmo após inúmeras ações de fiscalização e persecução criminal nos últimos dois anos. A persistência dos envolvidos em modificar suas táticas e continuar com o esquema criminoso, apesar das dificuldades, sublinha a gravidade e a complexidade do caso.

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