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Operação “Prima Plaga”: Polícia Civil cumpre Mandados Judiciais contra facção criminosa em Tapurah

Fonte: Redação O Portal 163/ Foto: Polícia Civil-MT
Operação “Prima Plaga”: Polícia Civil cumpre Mandados Judiciais contra facção criminosa em Tapurah
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Nesta quarta-feira, 09 de outubro, a Polícia Civil deflagrou a operação “Prima Plaga” em Tapurah–MT, cumprindo um total de 16 mandados judiciais. Dentre eles, 11 são de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão domiciliar. As medidas foram autorizadas pela Justiça após uma investigação que durou quase oito meses, focada na apuração do homicídio e ocultação de cadáver de Mateus Ferreira Alecrim.

O caso, que chocou a comunidade local, remonta ao dia 25 de fevereiro de 2024, quando um membro humano, especificamente uma perna, foi encontrado flutuando nas correntezas do rio Arinos. A ocorrência alarmou as autoridades que, imediatamente, acionaram a Perícia Oficial e Identificação Técnica. A análise do material coletado revelou uma tatuagem que se tornaria crucial para identificar a vítima.

Mateus Ferreira Alecrim, residente na cidade de Nova Maringá–MT, foi atraído para uma emboscada orquestrada por seis homens, sob o pretexto de um encontro profissional. Ao chegar a Tapurah, Mateus foi sequestrado e levado para uma residência em Itanhangá–MT que servia como ponto de apoio para a facção criminosa envolvida. Lá, o jovem foi brutalmente assassinado e esquartejado, com as partes de seu corpo sendo espalhadas em diferentes locais na tentativa de ocultar o crime.

As investigações da Delegacia de Tapurah conseguiram, com o auxílio de testemunhas, incluindo o pai da vítima, esclarecer os detalhes chocantes do crime. A identificação da tatuagem na perna encontrada foi fundamental para confirmar a identidade de Mateus. A apuração revelou que a morte do jovem não estava relacionada a qualquer vinculação com grupos criminosos, mas sim à venda de drogas na região, realizada sem a autorização da facção.

Os métodos brutais empregados pelos investigados caracterizam um modus operandi típico do crime organizado, onde as vítimas são submetidas a um “tribunal do crime”. Nesse processo, frequentemente, são torturadas e forçadas a confessar delitos que nem sempre cometeram, numa prática cruel que visa consolidar o medo e o controle da facção sobre a comunidade.

A operação “Prima Plaga” recebeu esse nome em alusão à primeira praga do Egito, descrita na Bíblia, que versava sobre a transformação das águas do Rio Nilo em sangue. A escolha do nome reflete não apenas a gravidade da situação, mas também a natureza violenta e sanguinária das ações da facção criminosa em questão.

Denuncie: 197/181.

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