Polícia Civil prende suspeitos de assassinato de garimpeiro em Mato Grosso

Na última terça-feira, 15 de outubro, a Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu mandados de prisão e busca contra os responsáveis pelo assassinato de José Esponton, conhecido como “Zé Gavião”, ocorrido no final de setembro em Aripuanã, na região noroeste do estado. As prisões aconteceram em Aripuanã e Rondonópolis, com o apoio da Delegacia de Juína e da Delegacia de Roubos e Furtos de Rondonópolis.
José Esponton, de 46 anos, foi assassinado no dia 28 de setembro enquanto estava em uma conveniência de um posto de gasolina. Dois homens em uma motocicleta se aproximaram e o garupa disparou contra José e outras duas mulheres que o acompanhavam. O executor do crime, de 18 anos, foi localizado em uma quitinete no centro de Aripuanã. Durante a abordagem, os policiais apreenderam um revólver calibre 38, dezenas de munições e entorpecentes.
Em depoimento, ele confessou a execução de José e afirmou ter ido à cidade fortalecer uma facção criminosa, em conflito com o grupo ao qual José supostamente pertencia. O jovem também admitiu a execução de Willian Matheus Pereira Soldera, de 23 anos, ocorrido na semana anterior, alegando que a motivação era semelhante.
Na quitinete, os policiais também encontraram uma mulher de 20 anos, que possuía um mandado de prisão definitiva por tráfico de drogas e associação para o tráfico, e estava condenada a 10 anos de reclusão.
Em Rondonópolis, foi preso um homem de 29 anos, que deu apoio logístico a integrantes da facção criminosa em Aripuanã. Ele foi o responsável por alugar as casas utilizadas pelo executor dos homicídios de José Esponton e Willian Soldera. Após preparar o terreno, o mesmo fugiu de Aripuanã.
Os detidos foram encaminhados para as respectivas delegacias, onde foram interrogados e passarão por audiência de custódia antes de serem enviados para unidades do sistema prisional.
O delegado Ronaldo Binotti ressaltou que as investigações pela Delegacia de Aripuanã continuarão com o objetivo de identificar outros envolvidos nos homicídios. “Estamos comprometidos em responsabilizar todos que, de qualquer forma, tenham participado dessas execuções que assustaram a população local”, afirmou o delegado.
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