Indea confirma 22º caso de raiva bovina no ano em Mato Grosso

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Indea confirma 22º caso de raiva bovina no ano em Mato Grosso
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O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) confirmou, ontem, um caso de raiva bovina em uma propriedade rural em Rondonópolis (distante 218 km de Cuiabá). A presença da doença, transmitida pela mordida do morcego hematófago, foi atestada na quinta-feira (21) da semana passada através de exames feitos no laboratório do órgão, na capital.

Com a confirmação da presença da doença, os médicos veterinários do Indea notificaram a secretaria de Saúde de Rondonópolis e todas as propriedades existentes em um raio de 10 quilômetros onde o foco foi detectado. O protocolo para esse tipo de caso é notificar os produtores onde está o foco e o perifoco a vacinar os bezerros e revacinar o gado, se houver sido feita a vacinação em prazo superior a 60 dias.

A propriedade onde ocorreu a confirmação da raiva bovina terá de vacinar obrigatoriamente os animais novamente. Todas as propriedades do foco e perifoco não sofrerão bloqueio e nem estarão impedidas de realizar o trânsito de animais.

A técnica laboratorial usada pelo Indea para detectar a presença da raiva foi a metodologia de Imunofluorescência direta, na qual são coletadas amostras do cérebro e do cerebelo do animal doente. Esse material é colocado em uma lâmina onde acrescenta o reagente de Imunofluorescência diretamente sobre o material, que após reação química é possível confirmar se há a presença da raiva. O resultado leva até 48 horas, porém nesse caso ocorreu no mesmo dia em que o material foi recebido.

Com o caso de Rondonópolis, chega a 22 o número de casos confirmados de raiva bovina em Mato Grosso somente neste ano.

Médicos veterinários do Indea sugerem que o produtor observe diariamente, preferencial pela manhã, se os animais apresentam mordedura e se eles apresentam sintomas da raiva. Os sintomas são apatia, isolamento do restante do rebanho, agressividade, andar cambaleante, opacidade de córnea, dificuldade para engolir líquidos, dificuldade de defecar (fezes ressecadas), e paralisia dos membros.

Em caso de suspeita de um animal acometido pela doença, é necessário tomar algumas medidas, como informar imediatamente o Indea do seu município, nunca manipular o animal e isolá-lo do restante do rebanho.

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Fonte: www.sonoticias.com.br

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