Chuvas fortes causam alagamentos e destruição de ponte em Mato Grosso; Defesa Civil e Bombeiros atuam nas regiões afetadas
As fortes chuvas que atingem Mato Grosso desde segunda-feira, 13 de janeiro, provocaram alagamentos e enchentes em diversos municípios, com destaque para Rio Branco e Salto do Céu. Imagens aéreas capturadas nesta terça-feira (14) mostram a intensa força da água na região, que causou transtornos e prejuízos à população local.
Em Rio Branco, a chuva começou na noite de segunda-feira e perdurou por toda a madrugada, submersando várias casas. O morador Evânio Baia, que testemunhou o ocorrido, relatou que o estrago foi material, mas a rapidez da água foi assustadora. “É algo muito estranho você ver as casas sendo invadidas pela água e não poder fazer nada. Graças a Deus, foi só prejuízo material”, contou.
A Prefeitura de Rio Branco, que já havia publicado um plano de contingência para enfrentar possíveis enchentes, está trabalhando em parceria com o Governo do Estado, a Superintendência do Patrimônio da União e o Corpo de Bombeiros para monitorar as áreas de risco e organizar o atendimento emergencial.
Em Salto do Céu, a situação também foi grave. Na manhã desta terça-feira (14), uma cabeça d’água no rio da cidade surpreendeu os moradores, aumentando ainda mais o volume das águas. Esse fenômeno, que ocorre quando uma chuva em área específica de um rio ou cachoeira faz o nível da água subir de forma repentina, provocou uma correnteza perigosa na região.
Além disso, uma chuva intensa destruiu uma ponte de madeira que havia sido construída há apenas três meses sobre o Rio Branco, no município de Salto do Céu. A ponte, que colapsou por volta de 6h, foi arrastada pela força da água.
O prefeito de Salto do Céu, Mauto Teixeira Espindola, informou que, apesar da destruição, ninguém ficou ferido. Ele também garantiu que há rotas alternativas para os moradores e que as autoridades, incluindo a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, estão avaliando os danos e trabalhando na reconstrução da ponte.
As operações de resgates e apoio às comunidades afetadas continuam, e as autoridades locais seguem monitorando a situação.
Fonte: Por Sofia Pontes, g1 MT.
