Setor que tem relação direta com a história de Guarantã do Norte segue atualizado e gerando renda ao município
A mineração, que movimenta mais de 2 bilhões na região, também estará presente na feira de negócios da cidade.
As atividades econômicas do Nortão de Mato Grosso têm forte relação com o setor primário de extração mineral. Em Guarantã do Norte, divisa com o Pará, a mineração segue em alta, com atualização aos dias atuais.
A adesão de novas técnicas, modernização dos equipamentos e estudos aprofundados adicionaram à extração de minérios a preocupação com os recursos naturais e a adequação aos órgãos reguladores.
“Para a mineração ocorrer, há necessidade de se ter um registro de subsolo, feito pela Agência Nacional de Mineração, e também uma licença ambiental, fornecida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente”, conforme explica Gilson Camboim, presidente da Federação das Cooperativas de Mineração em Mato Grosso, a Fecomim.
“Após a extração feita, seja qual for o bem mineral; uma pedreira, areia para a construção civil, remineralizante de solo, ou até mesmo o ouro, usado nas joias, área da saúde, ou como recurso financeiro; há necessidade e a obrigação dessa área ser recuperada, para poder ter atividade, seja um reflorestamento, agricultura, pecuária, ou conforme estiver no seu plano de recuperação da área degradada”, esclareceu Camboim.
O presidente da Fecomim ainda evidencia que “só a movimentação do ouro, hoje, representa mais de 2 bilhões de reais movimentados anualmente na economia da nossa região” e que “é graças à mineração que a gente consegue estabilizar a economia, porque boa parte dela é realizada no período de estiagem, que é justamente o momento em que a agricultura e a pecuária não estão em alta”, concluiu.
São esses motivos que motivaram a Fecomim a participar da feira de negócios de Guarantã do Norte e região, a Agrotã, que em 2025 chega à sua 2ª edição, realizada entre os dias 30 de abril e 03 de maio, com orientações, palestras e centro de negócios.
A feira tem como característica atender aos segmentos específicos da região. Organizada pela Associação de Criadores de Guarantã do Norte e pelo Sindicato Rural do município, a Agrotã alcançou 30 milhões em negócios. A expectativa para este ano é manter o número ou superá-lo.
Fonte: Por Maurício Küster, Black & White Comunicação e Conectividade.