Suspeito de agredir gestante indígena é baleado ao tentar fugir da Polícia em Guarantã do Norte
Um homem de 26 anos, foi baleado e detido pela Polícia Militar na noite do último domingo, 29 de junho, no bairro Santa Marta, em Guarantã do Norte-MT, após agredir sua ex-companheira, uma gestante indígena, e tentar fugir da abordagem policial. A vítima procurou socorro diretamente com a guarnição, que fazia patrulhamento na Avenida Nossa Senhora Aparecida, nas proximidades da Rua São Francisco.
Segundo o boletim de ocorrência, a mulher, de 23 anos, relatou ter sido agredida com tapas no rosto e puxões de cabelo pelo ex-marido. Diante da denúncia, os policiais se dirigiram até o suspeito, que ao perceber a aproximação da viatura, fugiu correndo pela Rua São João, colocando a mão na cintura, em atitude suspeita.
A guarnição iniciou as diligências e, após buscas pela região, localizou o suspeito escondido em um terreno baldio e escuro. Ao se aproximarem, os policiais ordenaram que ele levantasse as mãos, mas o homem ignorou as ordens e fez menção de sacar algo da cintura enquanto se escondia atrás de uma árvore. Temendo pela integridade da equipe, os militares efetuaram disparos de arma de fogo para conter a possível agressão.
Mesmo ferido, o suspeito conseguiu fugir novamente, adentrando uma área de pastagem. A equipe realizou varreduras na região, mas não localizou o homem nem qualquer objeto suspeito. A guarnição então retornou à residência da vítima para tentar identificar o endereço do agressor, mas sem sucesso.
Mais tarde, a Polícia Militar foi informada pelo Hospital Municipal de que um homem havia dado entrada alegando ter sido atingido por disparos de arma de fogo durante uma abordagem policial. Ao chegarem ao local, os militares confirmaram que se tratava do mesmo suspeito procurado.
O homem foi atingido em uma coxa, recebeu atendimento médico e, após ser submetido a exames de raio-X, foi constatado que não houve fraturas nem lesões em órgãos vitais. Ele recebeu alta médica e foi imediatamente conduzido à Delegacia de Polícia Civil para as providências cabíveis.
Indagado sobre o motivo da fuga e dos gestos de colocar a mão na cintura, o suspeito afirmou que “não queria ser preso” e que estaria apenas com um celular, o qual teria perdido durante a fuga. Sobre o deslocamento até o hospital, ele contou que foi até a casa do cunhado, que o levou até a unidade.
A vítima de violência doméstica foi orientada a comparecer à delegacia no dia seguinte para registrar formalmente a ocorrência e solicitar medidas protetivas de urgência.
O caso foi registrado e será investigado pela Polícia Civil.
Fonte: 13ª CIPM GUARANTÃ DO NORTE.
