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Polícia Civil deflagra Operação Reversus contra quadrilha de fraudes eletrônicas em quatro Estados

Fonte: Redação O Portal 163/ Foto: Polícia Civil-MT
Polícia Civil deflagra Operação Reversus contra quadrilha de fraudes eletrônicas em quatro Estados
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A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, nesta terça-feira, 15 de julho, a Operação Reversus, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso especializado em fraudes eletrônicas, atuante em diversos Estados. Estão sendo cumpridas mais de 50 ordens judiciais, incluindo 27 mandados de prisão preventiva, 24 de busca e apreensão, além de sequestro de bens de até R$ 100 mil por investigado e bloqueio de contas bancárias que somam R$ 2,7 milhões.

As ações ocorrem simultaneamente em Mato Grosso, Rio de Janeiro, Piauí e Minas Gerais, com apoio das Polícias Civis locais. Um dos alvos é a Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, de onde partiu a articulação de golpes por meio da modalidade conhecida como “falso intermediário” esquema no qual criminosos anunciam veículos e gado em redes sociais e convencem as vítimas a realizar transferências bancárias acreditando estar negociando com vendedores reais.

As investigações iniciaram após um golpe aplicado em janeiro de 2024, em Cuiabá, quando uma vítima transferiu R$ 45 mil via Pix por um veículo anunciado falsamente no Facebook. O mentor da fraude está preso na PCE e cumpre pena superior a 40 anos por crimes como homicídio, roubo e tráfico.

O dinheiro da fraude foi rastreado: saiu de Cuiabá, passou por 13 contas no Rio de Janeiro, voltou à capital mato-grossense e foi pulverizado em 11 contas até se concentrar na conta de uma mulher investigada, moradora de um condomínio de luxo, com antecedentes por fraudes em Minas Gerais. Ela é viúva de um homem com extensa ficha criminal, executado por facções na fronteira com a Bolívia.

O delegado Bruno Mendo Palmiro, da Delegacia Especializada de Estelionato, destacou que o grupo tinha estrutura organizada e sofisticada, com divisão clara de funções e técnicas para dificultar o rastreamento financeiro.

Se condenados, os investigados podem pegar até 30 anos de prisão, pelos crimes de estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

O nome “Reversus” faz referência ao caminho do dinheiro, que circulou entre Estados e contas bancárias até retornar a Cuiabá, evidenciando o grau de articulação do esquema.

Denuncie: 197/181.

Fonte: Assessoria | Polícia Civil-MT.
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