Condenados a mais de 68 anos de prisão, dois réus pela “Chacina de Aripuanã”
					O Tribunal do Júri da comarca de Aripuanã condenou Jânio Domingos de Brito e Jacó Nascimento de Melo a 68 anos, quatro meses e 10 dias de prisão, cada um, pelos crimes de homicídio qualificado contra quatro vítimas e sequestro e cárcere privado contra outras cinco pessoas. O julgamento, iniciado na segunda-feira (13), foi concluído na última quarta-feira (15).
Os jurados reconheceram a autoria e materialidade dos crimes, além das qualificadoras de meio cruel e emboscada. Ambos começarão a cumprir a pena em regime fechado e não poderão recorrer em liberdade. O promotor de Justiça William Johnny Chae atuou na acusação.
De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), o crime ocorreu em novembro de 2020, em uma estrada rural próxima ao garimpo da Serra, e ficou conhecido como a “Chacina de Aripuanã”. Jacó e Jânio, junto com outros comparsas, foram contratados por Leandro Ribeiro Mendes para executar Elzilene Tavares Viana (“Babalu”) e seu companheiro Leôncio José Gomes (“Malhado”).
As vítimas foram rendidas sob falso pretexto de prisão e levadas a uma área isolada, onde Elzilene, Leôncio, Luiz Felipe Viana Antônio da Silva (filho de Elzilene) e Jonas dos Santos foram mortos a tiros. Laurilene Vieira Viana, grávida de quatro meses, foi poupada após solicitar clemência.
Após a execução, os criminosos queimaram a caminhonete usada na emboscada para tentar eliminar provas. O mandante e outros envolvidos foram assassinados nos anos seguintes.
Fonte: por ANA LUÍZA ANACHE/MPMT.


