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Instalação de sirenes na UHE Colíder é resultado de ação judicial, afirma Ministério Público

Fonte: Redação O Portal 163/ Foto: Reprodução
Instalação de sirenes na UHE Colíder é resultado de ação judicial, afirma Ministério Público
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A instalação de sirenes fixas na Zona de Autossalvamento (ZAS) da Usina Hidrelétrica Colíder, anunciada pela Eletrobras em 17 de outubro, ocorreu apenas após decisão judicial provocada pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT). Segundo o procurador de Justiça Gerson Barbosa, a medida não representa um avanço espontâneo, mas uma resposta tardia à ação cautelar ajuizada pelo órgão contra a Eletrobras, a Copel Geração e Transmissão e o Estado de Mato Grosso.

Desde agosto de 2025, a barragem da UHE Colíder opera ao nível de segurança “Alerta”, após falhas em drenos responsáveis pelo escoamento da pressão hidráulica. O Plano de Ação de Emergência (PAE) previa apenas sirenes móveis, consideradas insuficientes pelo MPMT.

De acordo com o Ministério Público, a empresa só adotou as medidas mínimas exigidas pela legislação após pressão judicial. A Ação Cautelar aponta diversas irregularidades, como ausência de instrumentação em drenos e indícios de erosão interna, o que eleva o risco de rompimento da estrutura.

O MPMT também alerta para os impactos ambientais e sociais decorrentes do deplecionamento do reservatório, que afetou comunidades ribeirinhas e indígenas, como o povo Munduruku.

Para o procurador Gerson Barbosa, a instalação das sirenes é apenas o primeiro passo. “A segurança da população não pode depender de ações judiciais. É preciso revisar o PAE com rigor técnico e transparência”, destacou.

Fonte: por JULIA MUNHOZ/MPMT.

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