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Justiça: Operação combate tráfico de animais e réu é condenado por estupro e tentativa de homicídio em Mato Grosso

Fonte: Redação O Portal 163/ Foto: MPMT
Justiça: Operação combate tráfico de animais e réu é condenado por estupro e tentativa de homicídio em Mato Grosso
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A Justiça e órgãos ambientais de Mato Grosso atuaram em duas frentes nesta semana, uma de repressão ao tráfico de animais silvestres e outra de responsabilização criminal por violência contra a mulher.

Na quarta-feira (29), a Operação Libertas resultou na apreensão de 22 animais, entre eles dois papagaios-verdadeiros, 19 pássaros e uma cobra jiboia, além de 22 gaiolas, 45 anilhas e 76 cartões de identificação. As multas somaram R$ 8,5 mil.

A ação, coordenada pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), teve apoio da Polícia Civil, Polícia Militar Ambiental, Sema, Ibama e forças de outros 10 estados. O objetivo foi desarticular redes envolvidas em biopirataria e comércio ilegal de fauna silvestre.
As investigações começaram após uma serpente ser encontrada em uma encomenda enviada por transportadora em Cuiabá. A operação também revelou fraudes em sistemas ambientais, uso de documentos falsos e indícios de lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Em outra decisão, também na quarta-feira, o Tribunal do Júri de Barra do Bugres condenou Nivaldo de Souza Barros a 15 anos e 4 meses de prisão em regime fechado por estupro e tentativa de homicídio qualificado contra uma mulher em situação de vulnerabilidade.

O crime ocorreu em maio de 2018, quando a vítima foi violentada, esfaqueada e jogada às margens do Rio Paraguai, onde sobreviveu por três dias até ser resgatada. Após absolvição em 2022, o MPMT recorreu e conseguiu a anulação do júri, resultando na nova condenação.

Segundo o promotor Roberto Arroio Farinazzo Junior, a decisão “corrige uma injustiça e reafirma a importância da palavra da vítima em crimes sexuais”.

As duas ações reforçam o papel do Ministério Público no combate a crimes que afetam tanto a vida humana quanto o meio ambiente em Mato Grosso.

Fonte: por JULIA MUNHOZ, ASSESSORIA/MPMT.

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