Ratinho reage a críticas e diz que politizar lançamento do SBT News “beira a ignorância”
O apresentador Ratinho usou seu programa nesta segunda-feira (15) para rebater a polêmica que tomou conta das redes sociais após o lançamento do SBT News, novo canal de notícias da emissora fundada por Silvio Santos. A presença de autoridades como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro do STF Alexandre de Moraes no evento gerou críticas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que acusaram o SBT de alinhamento político.
Durante o programa, Ratinho foi direto ao ponto e criticou a tentativa de transformar o evento institucional em disputa ideológica. “As forças das redes sociais impulsionaram a falsa ideia de que o SBT é uma televisão voltada para lados políticos, seja de esquerda ou de direita”, afirmou. Segundo ele, a discussão foi distorcida e perdeu o foco principal, que era o lançamento de um novo projeto jornalístico.
O apresentador reforçou que a emissora sempre manteve postura neutra. “O SBT não tem lado, nunca teve. O SBT não tem partido, nunca teve. O SBT é isento”, declarou. Para Ratinho, transformar a estreia de um canal de notícias em embate político é exagero. “Transformar o lançamento de um canal de notícias, o SBT News, em fanatismo político, é uma atitude que beira a ignorância”, completou.
A polêmica ganhou ainda mais repercussão após o cantor Zezé Di Camargo publicar um vídeo nas redes sociais com críticas duras à direção da emissora. Na gravação, ele chegou a usar termos ofensivos ao se referir às filhas de Silvio Santos, que hoje comandam o grupo, pelo convite feito às autoridades.
Ratinho também explicou que a presença de representantes dos três Poderes faz parte de uma postura institucional e democrática. “O SBT respeita os poderes constituídos. Até por educação e pluralidade, convidou autoridades de todos os poderes e de todas as linhas de pensamento, seja de direita, esquerda ou centro”, afirmou.
Para encerrar o assunto, o apresentador chamou ao palco o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), reforçando o discurso de pluralidade e tentando mostrar que o espaço da emissora continua aberto a diferentes visões políticas, sem alinhamento partidário.
