Interdição total e parcial na MT-251 para obras no Portão do Inferno
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) anunciou a interrupção do trânsito na MT-251, na região do Portão do Inferno, entre os dias 27 e 29 de novembro, das 7h30 às 16h30, para a realização de obras de retaludamento. A interdição total será necessária para garantir a segurança dos motoristas e dos trabalhadores durante a remoção de blocos soltos do morro, que podem cair sobre a pista.
Após esses dias, entre 02 e 18 de dezembro, o trânsito no local será parcialmente liberado, funcionando em sistema de pare e siga, também no horário das 7h30 às 16h30. Nesse período, será instalada uma barreira dinâmica como parte do projeto de retaludamento da área, que visa melhorar a segurança e estabilizar a encosta da rodovia.
A obra de retaludamento no Portão do Inferno inclui a retirada do maciço rochoso da curva e a criação de taludes, ou degraus, para evitar deslizamentos de terra. A estrada será recuada em dez metros, o que permitirá o desvio do tráfego da área do viaduto existente. O valor total da obra é de R$ 29,5 milhões.
Rotas de desvio.
Durante a interdição total, haverá duas rotas alternativas para os motoristas que precisarem se deslocar entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães:
- Rota Via Campo Verde: Motoristas podem seguir pela BR-163/364/070 até Campo Verde e, em seguida, pegar a MT-251 até Chapada dos Guimarães. Esta rota tem aproximadamente 203 km e é completamente asfaltada.
- Rota Via Lago de Manso: Outra opção é seguir pela MT-251 até a rotatória com a MT-351, que dá acesso ao Lago de Manso. A partir daí, os motoristas devem seguir por 49 km até a MT-246, que leva ao Distrito de Água Fria e, em seguida, à MT-020 até Chapada dos Guimarães. Essa rota tem cerca de 140 km, sendo que 33 km da MT-246 estão em obras de asfaltamento. Espera-se que ao menos 20 km estejam asfaltados até o fim do ano.
Impacto das obras.
Com a execução do retaludamento, o Portão do Inferno, uma das regiões mais críticas da MT-251, será mais seguro, garantindo uma circulação mais estável e evitando deslizamentos que possam comprometer a integridade dos motoristas e a segurança viária.
Fonte: Guilherme Blatt | Sinfra-MT.